Se você acha que o crochê é um passatempo para senhoras de idade, é bom se atualizar: a técnica é uma forma de arte, que inclusive tem representantes brasileiros e pode dialogar com outros estilos, como o grafite. E uma polonesa parece querer levar a coisa a outro nível.
Olek gosta de usar o crochê para levar mais cor, vida e energia para os espaços urbanos. Ela inclusive já veio ao Brasil, em 2012, para transformar um enorme crocodilo com sua arte. Outra obra que ficou conhecida foi uma locomotiva que ela tornou muito mais divertida, na Polônia.
Sua última aventura foi cobrir casas inteiras com crochê. E, como se não bastasse, as residências têm dois andares. Os trabalhos foram feitos em Kevara, na Finlândia, e Avesta, na Suécia, e foram inspirados, segundo Olek, nos “tempos desafiadores em que vivemos, um mundo em mudança, cheio de conflitos, guerras e desastres naturais, mas também recheado de amor”.
Refugiados vindos da Síria e da Ucrânia colaboraram com os projetos, que demoraram dias para serem concluídos. Os crochês são decorados com flores e padrões geométricos, e, para a artista, são “símbolos de um futuro formado por esperança; símbolos do que pode ser feito quando se trabalha em comunidade”.
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